COPEL
PLC - Power Line Communication
novo sistema de transmissão de dados em testes pela Copel Telecomunicações S/A.
Conforme de conhecimento de todos, a Copel Telecomunicações S/A, empresa integrante da holding Copel S/A, está testando um novo sistema que permite a transmissão de dados através da rede de energia elétrica.
Através de um convite feito pelo Deputy CEO da empresa ao Velocidade Justa, tivemos a oportunidade única e exclusiva de conhecer o funcionamento do sistema e da nova visão de mercado que virá com o novo produto.
O grupo Copel S/A estuda estar no mercado com uma tecnologia de transmissão de dados chamada de PLC (Power Line Communication) que utiliza a rede de energia elétrica como meio físico para chegar até as residências e pequenos escritórios.
Aliada a um sistema de fibra ótica colocada nas centrais de coleta dos sinais, a gama de aplicações possíveis é imensa, indo desde a criação de WAN's, VPN's, aplicações de telemetria, controle e automação de residências, telefonia de voz sobre IP e chegando ao acesso à internet em alta velocidade.
O novo sistema tem capacidade de transmissão de dados superior a quase, senão todos, os sistemas existentes hoje no mercado.
Suas velocidades de backbone variam de 6 Mb/s (simétrico 3/3 Mb/s) à 45 Mb/s (assimétrico 23/17 Mb/s) dependendo do equipamento empregado nas linhas.
No piloto do projeto, que se inicia esta semana serão realizados testes para todas as aplicações (de telefonia de voz sobre ip até o acesso à internet) em todas as plataformas de OS e velocidades existentes.
Serão testados diferentes equipamentos PLC, em parceria com diversos ISP's para a certificação de equipamentos e também do modelo de negócio com os ISP's para acesso em alta velocidade.
Segundo Orlando César de Oliveira , Deputy CEO da Copel Telecomunicações S/A e Coordenador Geral do projeto PLC, a Copel vem com uma nova visão de mercado, em suas palavras, "o objetivo é ligar qualquer um a qualquer um".
Este pensamento resume a nova visão de mercado a ser implementada, "o cliente terá a opção de escolher o prestador de serviço que mais lhe agrade, a opção de escolher o produto que mais se enquadre à suas necessidades"
É o fim da visão de mercado onde o cliente para ter acesso a um serviço de internet de alta velocidade é obrigado a assinar um plano caríssimo para ter acesso a conteúdo, e-mail e outros serviços que não serão utilizados.
"Nosso objetivo é a universalização da internet e faremos isto baseado em energia, você só paga o que usa" .
Isto mostra a intenção de tornar a internet algo acessível e sem obrigar o cliente a optar e pagar por serviços que não deseja.
Muito embora os preços ainda não estejam definidos, "a intenção não é apenas ser mais uma opção ao ADSL ou ao Cable, e sim uma excelente opção, com alta velocidade, liberdade de escolha e serviço sob demanda , portanto com valores justos".
O uso de filtros e bloqueio de conexões entrantes que tornam a navegação um serviço incompleto estão fora de cogitação.
"Não implementaremos quaisquer restrições e limitações que vão contra o livre acesso e uso da internet", afirmou Orlando.
Pela própria abrangência da rede da Copel o acesso a tecnologia será facilitada e não dependerá da assinatura de uma linha de telefone ou de uma tv a cabo.
O equipamento instalado na casa do cliente poderá ser interno ou externo, este último com conexão via USB ou cabo RJ 45 e seu preço deverá ser mais barato que os equipamentos atuais.
"A intenção é que o modem seja vendido até em supermercados, como um eletrodoméstico comum".
Orlando ainda parabenizou a iniciativa do Velocidade Justa de auxiliar os usuários e afirmou que manterá um canal de comunicação aberto para apresentar as novidades sobre o sistema.
O movimento Velocidade Justa por sua vez agradece a oportunidade e a exclusividade, aguardando ansiosamente pelo lançamento do sistema.
Diego Augusto Grunberg Garcia
Velocidade Justa
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